quarta-feira, 23 de maio de 2007

Troca-troca

Agora que a concorrência está se mostrando acirrada, a ex-toda-poderosa Rede Globo começa a mexer no time. Com os elencos ficando disputados, autor reservando atores e atrizes para lá e para cá, a Record querendo abocanhar o pessoal, e as "celebridades" chamadoras de audiência se revezendo num empurra-empurra pra vem quem consegue ficar mais do que cinco minutos em exposição, os teledramaturgos estão enxugando suas histórias. Enxugando num sentido literal.


Em Páginas da Vida, Manoel Carlos se embananou todo pra se virar com tanta personagem colocada na história e sem função. Agora, em Paraíso Tropical, foi uma estratégia de Gilberto Braga em "liberar" os histriões para outros produtos da casa. Logo no início, Ísis Valverde, a Thelma, morreu caindo de uma passarela na Lapa. Liberada. Depois, Júlio Rocha, em participação especial, deu uma de chefe e logo depois entrou em Pé na Jaca.

Agora, Reneé de Vielmond (a tal Ana Luísa Cavalcanti) e Rodrigo Veronese (o par romântico dela) é que estão dando adeus. Ainda saem Maria Fernanda Cândido (que ficou sem função na trama depois que Reneé descobriu seu caso com Tony, digo, Antenor Cavalcanti), Othon Bastos (que vai morrer depois que descobrir que a neta má lhe roubou) e Sérgio Marone (que vai preso). Quem mais vai sair?

A circulação tem que ocorrer. As saídas de uma trama para outra estão corridas. Frenéticas quase. E nessas quem se der bem, se deu. Quem não se deu. Sorry. Sinal dos tempos. A Globo precisa renovar o elenco e ainda está engatinhando. Ainda investe nos modeletes, mas já está abrindo os olhos e vendo que modeletes não seguram as tramas. Sorte de pessoas como Marcelo Médici, ex-Fládson de Belíssima e que agora estréia em Os Sete Pecados, mais um do Walcyr Carrasco...

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