terça-feira, 15 de maio de 2007

Carência virtual

Eu trabalho o dia todo dentro da redação. A tv fica ligada bem atrás da minha cabeça e sempre em programas ruins. Até tentei gostar do Myspace, podcasts, mas com o tempo enjoa e eu fui parar, junto com todos os meus amigos, no famoso Pandora. Com o perdão do trocadilho, uma caixinha de música.

Se você estava em Marte ou coisa do tipo, trata-se de uma "rádio" onde você pode escutar seus artistas preferidos e outros similares a ele, criando uma setlist só sua. Na minha tocava de Smashing Pumpkins à Roberto Carlos e todos conviviam pacificamente. Só que há três semanas atrás, recebi um comunicado do site.

"Acreditamos que você está no Brasil, e nós estamos muito, muito tristes em dizer que, devido à restrições de licenciamento, nós não podemos mais permitir acesso ao Pandora para a maioria dos ouvintes localizados fora dos EUA."
Great....

Preguiçosa, eu não fui atrás de outro programa do tipo e ficava entediada de ter que voltar a escutar o som da tv chata atrás de mim. Mas como tudo na vida é cíclico, lá vem meu namorado com outra dessas febres de internet: last fm. Eles se intitulam a maior "plataforma social de música". Funciona mais ou menos como aquelas rádios virtuais que você escolhe o que quer que toque e descobre artistas similares ao que você gosta. Ou seja, mais ou menos como o Pandora.

E como tudo na minha vida e acredito que na sua também, vira mania, parte do cotidiano. Quando você menos espera, está lá, escutando musiquinha na internet, tomando café e trabalhando mais de 10 horas por dia. Ê vidinha besta!

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