quinta-feira, 12 de abril de 2007

Pra rir e aplaudir de pé

São 17 atores em cena. Entram gritando, escandalosos com roupas escandalosas, com conversas escândalos com a platéia e com máscaras. Essa é a melhor parte.

Vem da Comédia Dell'Art a idéia das tais máscaras. Além de máscaras, quase toda comédia, permite muita façanha em cena como acontece no espetáculo: Avaros - um estudo barato sobre a mão de vaquice, da Formação 8, da Escola Livre de Teatro.

O espetáculo é longo, cerca de duas horas. Entrelaça três histórias em épocas diferentes que supostamente se encontram na mesma peça por um equívoco; até os personagens acabam por interromper a cena uns dos outros sem querer (desculpa, óbvia, para mais risadas). O que os atores fazem em cena é o que ganha o público por duas horas de espetáculo. Um vocabulário comum, escrachado, traços corporais exagerados, máscaras em alguns personagens porém, não em todos e no pés de cada ator, um tênis all-star. E muitas graças com a platéia que aceita cada (suposta) gafe de sorriso aberto.

Avaros - um estudo barato sobre a mão-de-vaquice - de Newton Moreno, com direção de Georgette Fadel. Em cartaz aos sábados e domingos, às 21h, no teatro Conchita de Moraes (pça. Rui Barbosa, s/ n - Santo André). Entrada franca.

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