quinta-feira, 22 de março de 2007

Take a sad song and make it better...

Quando estou triste, saio em busca de algo que acalente meu coração e me ponha para dormir mais calma. Confesso que nesses 23 anos, muitas músicas, peças, filmes e livros me acalmaram os nervos e me pegaram no colo.

Sabe aquela música que faz você se debulhar de chorar, mas que instantaneamente te devolve a crença na humanidade? Ou mesmo aquela comédia romântica boboca, que assistida no dia certo, te faz acreditar no amor eterno? Talvez já tenha até acontecido de uma canção no rádio te animar depois de um tombo ou mesmo de um livro mudar a sua vida. Pois é aí que eu quero chegar. Por alguma razão a arte cura nossos males, complementando as tristezas, as alegrias ou nos dando esperança.

Um churrascão não existe sem um samba bacana, assim como um pé na bunda não é o mesmo sem uma música brega para você molhar o travesseiro.

Queremos que uma música conte nossa história, que o livro nos ensine a viver, que a peça nos inspire a amar. E se todos pensamos assim, então só me resta acreditar que a arte é o que dá liga ao sentimento de universalidade. Você e uma menina lá do Alabama choraram juntas escutando Hey Jude, eu e um menino australiano nos sentimos seres iluminados depois de ler Cem anos de Solidão. Com certeza alguém voltou a acreditar no amor depois de Casablanca.

Estamos todos ligados por esse placebo gigantesco chamado arte. Alivia a alma, afasta a solidão, descomplica a vida. Tente em casa!

Obs: A foto bacana é do filme Embriagado de Amor. Um desses que serve de remédio.

Um comentário:

Kéroly Gritti disse...

AAAH.


Poxa. é verdade. a gente nem percebe que certas coisas nossas que são nossas e do mundo. e eu gosto de pensar que seja assim, desse jeito do texto. gosto mesmo.